GABRIEL DELANNE

Semana 262

A Luz do Mundo

Martha Triandafelidaes Capelotto

Às vésperas de mais um final de ano, com ênfase para a comemoração do que representa para nós cristãos, o nascimento do Ser mais puro que já aportou no planeta, Jesus, nosso governador planetário e Mestre, nada mais apropriado do que fazermos algumas reflexões.

Seus ensinamentos não vieram para alguns, mas, para toda a humanidade.

 Como bem preleciona Léon Denis, em sua obra “Depois da Morte”, o advento do Cristianismo teve resultados incalculáveis. Trouxe ao mundo a ideia humanitária que os antigos não conheceram em toda a sua plenitude. Corroborando essa ideia, peço vênia para transcrever uma mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco, na obra Jesus e Nós, pelo espírito de Bezerra de Menezes que assim diz:

“Quando a sombra tétrica da ignorância predominava no planeta em desenvolvimento, Jesus veio pessoalmente à Terra e proclamou sem reserva:

_ Eu sou a Luz do Mundo!

Toda a Sua existência de beleza e claridade criou o amor na cultura como a presença do Pai Misericordioso na mente e no coração da Humanidade.

Exaltando a glória da vida e todas as vibrações do astro em formação, o Mestre Incomparável exclamou:

_Eu sou a Vida!

À medida que o Reino de Deus se expandia nos corações, o Dúlcido Condutor elucidou:

_ Eu sou o Caminho!

Roteiro único para a Verdade, a Sua Mensagem fez-se o alicerce de todas as edificações morais e proclamou:

_ Eu sou a Porta!

A estrada para a redenção humana teria que passar pelo desafio de um espaço estreito que não permite acesso à ilusão, às irresponsabilidades.

Quando as curas e fenômenos múltiplos libertaram os corpos atormentados e preconizavam comportamentos severos, o Excelso Benfeitor expôs:

_ Eu e o Pai somos um!

Expandindo-se por toda a parte o verbo fluente e libertador, a glória estelar descia aos seres humanos a fim de edificar-se na rocha, e o Divino Construtor se definiu:

_ Eu sou a Verdade!

A imortalidade é o hino a ser cantado pela vida em todos os momentos, e Sua voz então esclareceu:

_ Eu sou o Pão da Vida!

Seus poemas, suas canções de incomparável ternura foram cantadas pelos anjos que O precederam e sucederam, a fim de vencer os séculos, inolvidáveis.

Seu poder e determinação determinaram:

_ Vinde a mim!

...E um mundo de sacrifícios ergueu cruzes e surgiram holocaustos através das páginas da História!

_ Cada um tome a sua cruz e, sob açoites, vergado, ferido, abrace o ódio, transformando-o em compaixão.

Milhões de convidados O seguiram e ofereceram-se em sacrifício.

Muitos, porém, porque não Lhe puderam ser fiéis, corromperam a Sua mensagem, falsearam a Sua vida e, quando o mundo se organizava para mudar de escala evolutiva, Ele liberou os guias da Humanidade e voltou na glória solar da imortalidade.

Hoje, quando o caos se estabelece nos corações e a vida se estiola, antes das trágicas previsões, Ele volve a confirmar:

_Eu sou a Vida! Vida exuberante.

É de perguntar-se, então, a nós, que O conhecemos e comprometemo-nos com Ele, que somos?

_ Vós sois o sal da Terra que o mundo necessita com o seu sabor!

Sabendo da responsabilidade que temos com Ele, como devemos agir?”.

Assim, nessa linda mensagem, temos um resumo da proposta do Cristo para nós.

Estamos seguindo-O verdadeiramente ou apenas adorando-O de fachada? O tempo urge, somos viajores fatigados e sedentos de paz.

E, para finalizar, como espírita me permito mencionar que o Espiritismo é o Consolador Prometido por Jesus e que tem por objetivo primeiro a transformação moral do homem e se esta não se dá, a mensagem pode ser comparada a uma lâmpada abençoada que, lamentavelmente, encontra-se com a luz interrompida.

Dessa transformação moral, intransferível, individual, saem os outros objetivos que vão atender às necessidades coletivas, mudando as paisagens terrestres e convidando a criatura à construção real do mundo pleno que, em breve, defrontaremos.

Tenhamos assim como outra proposta do Cristo, bom ânimo, preservando a coragem, valorizando a vida e vivendo em família com elevação, para implantarmos na Terra a família ideal, cujos membros, vinculados ao Reino de Deus, sejam realmente irmãos.

Ave-Cristo!